Redondas e sem pontas, as alianças exprimem a ideia de eternidade, já que não têm princípio e nem fim. A origem da palavra é latina e figura uma espécie de pacto, união e acordo entre o marido e a esposa, que passam a ter uma relação de proximidade ainda maior logo depois que se casam.

As alianças foram fortemente utilizadas por gregos e romanos, que tinham o costume hindu de usar anéis para simbolizar o casamento. Nessa época, as alianças também eram associadas ao dote que a noiva trazia para o casamento e que, geralmente, era negociado pelos pais dos noivos. Ou seja, pode-se dizer que ela é uma relíquia do tempo em que os casamentos eram considerados contratos entre famílias, quando a aliança garantia a segurança econômica do casal.

Uma curiosidade relacionada às alianças trocadas no dia do casamento é que, independente da religião (com exceção do islamismo, que não permite os homens usem peças de ouro), o significado é quase sempre o mesmo. Os católicos e judeus, por exemplo, colocam o anel no dedo anular durante a cerimônia, ecoando a crença de que esse dedo possui uma veia que o liga diretamente com o coração.

Por que justamente o ouro?

Tradição para as joias de casamento, as alianças de ouro carregam um significado todo especial. Como elas representam a união e o compromisso do casal, nada mais justo que escolher um material nobre e resistente para simbolizar esses sentimentos. Caso os noivos não gostem de ouro amarelo, é possível optar pela tonalidade branca ou rosa, que também são belíssimas. 

As alianças precisam ser iguais?

Não. Essa é uma dúvida recorrente relacionada entre casais que estão escolhendo a joia. É bastante comum que as mulheres prefiram um modelo mais trabalhado e, às vezes, com um diamante na parte de cima, deixando o acessório mais romântico e delicado.

Porém, é importante que, apesar das diferenças, exista harmonia entre os acessórios de ambos. Por isso, dê preferência a anéis da mesma cor e de modelos semelhantes, que sejam diferentes entre si somente por detalhes.